O Jornal da Noite (SIC) de amanhã, quinta-feira (30JUL09), volta a prestar um serviço público com a Reportagem Especial: "Fim de Linha", sobre o transporte ferroviário português, de via estreita. Como referido na página web da SIC esta reportagem compara as realidades portuguesa e espanhola: por um lado, o abandono e o desinteresse evidentes nas linhas-férreas portuguesas, e por outro, a modernização, valorização e aproveitamento de todo um património ferroviário no outro lado da fronteira, em Espanha, para transporte de passageiros, mercadorias e turismo...
O Movimento Cívico pela Linha do Tua sublinha o facto de nos últimos 20 anos, terem sido encerrados em Portugal cerca de 500 Km de via estreita, dos quais a Linha do Tua, Corgo e Tâmega são o exemplo mais recente, conforme mencionado no mesmo texto.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua sublinha o facto de nos últimos 20 anos, terem sido encerrados em Portugal cerca de 500 Km de via estreita, dos quais a Linha do Tua, Corgo e Tâmega são o exemplo mais recente, conforme mencionado no mesmo texto.
Conheço as Linhas do Corgo e Tua. Fiz várias vezes ambas as viagens, subindo até Vila Real ao longo do Corgo e depois descendo de Mirandela até ao Douro, ao longo do Tua.
ResponderEliminarÉ com bastante pena que vejo as estações abandonadas e agora as linhas fechadas.
Num país com melhores niveís de organização, estas linhas eram uma mais valia para a economia local e regional. As estações seriam, estalagens as maiores e as mais pequenas, pequenos cafés/restaurantes, museus, centros de desportos naúticos e radicaís, pequenas oficinas de artesanato e postos de venda, tudo virado para o turismo, que teria um verdadeiro projecto, com marketing adequado, promovido nacionalmente como uma preciosidade e internacionalmente, como férias alternativas para todas as idades.
Mas estamos em Portugal e isso significa atraso e por isso é mais barato fechar, não fazer nada, deixar degradar as infraestruturas, empobrecer as regiões e contribuir para a desertificação do interior, porque não há atractivos e incentivação ao seu desenvolvimento.
-Para quando a mudança de atitudes?
Uma nova geração de políticos precisa-se quanto antes.