segunda-feira, 26 de abril de 2010

2º VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA - PELOS NOSSOS RIOS, PELO NOSSO FUTURO

Pelos Nossos Rios, Pelo Nosso Futuro
Vogar contra a indiferença
2ª Mobilização Cidadãos pelo Tejo
9 de Maio de 2010

Dia T – Tejo
É chegada a hora de Agir!
De proteger o Tejo.
Exigimos um Tejo Vivo!
Água em quantidade e qualidade!
Navegável!
Todos juntos somos proTEJO,
A força que o Tejo precisa!!
Vamos fazer ouvir a nossa voz!
Venham descer nas nossas canoas!
Tragam as vossas canoas a Cedillo - 9 horas!
Apoia-nos nas Portas de Rodão - 15 horas!
Participem, o Tejo agradece!
Divulguem o cartaz na vossa Terra! 

Documentos:
Nota de Imprensa
Cartaz – Internet
Cartaz - Impressão
Programa
Programa Simplificado
Locais da Actividade e Avisos da Organização (versão final - 1 de Maio de 2010)
Ficha e processo de inscrição - novo prazo de inscrições até 2 de Maio (versão final - 25 de Abril de 2010)

MEIO MILHAR DE CIDADÃOS EM DEFESA DO TEJO

Nota de Imprensa
Tejo, 26 de Abril de 2010
Centenas de cidadãos portugueses e espanhóis
unidos em defesa do rio Tejo
A descida de canoa organizada para Vogar Contra a Indiferença no rio Tejo entre Cedilho e as Portas de Ródão vai mobilizar mais de meio milhar de cidadãos portugueses e espanhóis em defesa do Tejo, contando já com 200 participantes inscritos que incluem uma centena de participantes que irão colorir o rio com as cores de mais de 50 canoas e mais uma centena de acompanhantes, mas cujo número poderá vir a aumentar até dia 2 de Maio de 2010 data limite para inscrições.

Está prevista uma mobilização significativa de grupos de cidadãos de ambos os lados da fronteira, provando-se que a defesa dos rios ibéricos ultrapassa as fronteiras administrativas e une os cidadãos com os mesmos problemas, independentemente da sua nacionalidade, contando-se com a presença de cidadãos dos movimentos e associações espanholas e ibéricas, ADENEX - Asociación para la Defensa de la Naturaleza y los Recursos de Extremadura, Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo, Plataforma em Defesa dos Rios Tejo e Alberche, Plataforma de Toledo em Defesa do Tejo, Plataforma de Cidadania Refinaria Não, entre outras.

Este evento realiza-se no dia 9 de Maio de 2010 e consiste numa descida em canoa que terá o seu início na Barragem de Cedillo, com paragem na margem do Tejo junto da Aldeia de Salavessa, no Concelho de Nisa, e cuja expedição tem como destino as Portas de Ródão, realçando a beleza deste património natural e cultural associado ao rio no domínio da geologia e da biodiversidade, onde culminará num almoço convívio.
Neste momento de convívio irá proceder-se à leitura da Carta Contra a Indiferença onde se evidencia a necessidade de defender o rio Tejo da sobre exploração da água devido aos transvases da água do Tejo para o sul de Espanha, da agressão da poluição agrícola, industrial e nuclear, como sejam, os riscos de contaminação e poluição do rio Tejo face à eventual extracção de urânio em Nisa, à localização de cemitérios nucleares e à produção de energia nuclear na central nuclear de Almaraz.
Esta actividade é organizada pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo, Associação Salavessa Viva (ASA), Ambiente nas Zonas Uraníferas (AZU), ADENEX - Asociación para la Defensa de la Naturaleza y los Recursos de Extremadura, CerciZimbra - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Sesimbra, Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN) e QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza.
Contamos ainda com o apoio institucional da Associação de Estudos do Alto Tejo, da Naturtejo Geopark, da Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo, da United Photo Press/ 2010 – Ano Internacional da Biodiversidade e dos Municípios de Nisa e de Vila Velha de Ródão e de Nisa.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PESCADORES DO TEJO ADEREM AO proTEJO

Os pescadores da Ortiga juntam-se à defesa do rio Tejo com a adesão da Associação Recreativa Cultural e Desportiva "Os Amigos da Estação de Ortiga".
Esta associação tem como missão preservar as tradições locais sendo uma grande dinamizadora e lutadora pela criação do Museu das Artes da Pesca Tradicional no Rio Tejo em Ortiga, concelho de Mação, projecto que tem como objectivo principal preservar uma arte com mais de 500 anos e dar a conhece-la.
A freguesia de Ortiga, Mação, já homenageou um dos últimos calafates da localidade, Manuel Pires Fontes e aproveitou a ocasião para reforçar a vontade de construir um Museu das Artes da Pesca Tradicional que preserve as tradições locais e onde se possam expor, pelo menos, dois picaretos (embarcações típicas de Ortiga) construídos pelo homenageado.
Nos últimos cinco anos tem sido reunido o acervo que a Associação “Os Amigos da Estação de Ortiga” e a Liga Regional de Melhoramentos de Ortiga, dinamizadores do projecto, querem agora ver exposto.
Estas duas entidades pediram à Câmara Municipal de Mação que recorra aos últimos fundos comunitários disponíveis para comparticipar a aquisição do terreno com vista à construção do espaço museológico que, para abranger peças em tamanho original, terá que ser bastante espaçoso.
Um bem haja aos pescadores da Ortiga por virem apoiar este movimento e participar na defesa do rio Tejo completando, em conjunto com a Cultura Avieira, a representação dos pescadores do rio Tejo!

domingo, 18 de abril de 2010

proTEJO RECEBIDO PELO SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE

NOTA DE IMPRENSA

proTEJO RECEBIDO EM AUDIÊNCIA PELO
SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE
Tejo, 18 de Abril de 2010
Tendo como finalidade a informação e sensibilização dos decisores políticos para a defesa do Tejo e após um conjunto de audiências realizadas com os deputados, grupos e comissões parlamentares da Assembleia da República, o proTEJO solicitou audiência com os membros do Governo na área do ambiente.
Agradecemos ao Senhor Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, por ter aceite receber o proTEJO - Movimento Pelo Tejo em audiência já agendada.
Este pedido de audiência tem como finalidade apresentar o movimento proTEJO ao Senhor Secretário de Estado do Ambiente, evidenciando o carácter abrangente do seu objecto que integra os vários domínios ambientais, culturais e patrimoniais que envolvem o rio Tejo, entre os quais a recusa da politica de transvases em Espanha que tem sido o principal vector da intervenção do proTEJO visto que os planos de gestão da região hidrográfica do Tejo se encontram já em fase de elaboração e deverão estar concluídos até final de 2010.
Pretende-se ainda dar continuidade à sensibilização dos decisores políticos para a necessidade de:
1. Definição de um regime de caudais em toda a bacia do Tejo, em sintonia com o princípio de unidade da gestão da bacia hidrográfica estabelecido pela Directiva Quadro da Água, e não apenas na fronteira no âmbito da convenção luso-espanhola, alertando para o facto de isto contribuir para o eventual incumprimento desta Directiva;
2. Instituição de instrumentos de monitorização do cumprimento dos parâmetros da qualidade da água e do regime de caudais estabelecido na Convenção de Albufeira e na Directiva Quadro da Água, garantindo que a CADC elabora e publicita um relatório sobre o cumprimento da Convenção e da Directiva Quadro da Água;
3. Preservação do património natural dos efeitos da sobre exploração da água na sua qualidade, também afectada pela poluição agrícola, industrial e nuclear;
4. Adopção de medidas com vista a ultrapassar as dificuldades com que se deparam algumas das organizações que integram o movimento, como seja, os Areeiros do Tejo face à concorrência desleal da extracção em pedreiras, bem como o Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional face às condições necessárias à criação da rota turística dos Avieiros.

sábado, 17 de abril de 2010

ACTIVIDADE DO proTEJO NO 1º TRIMESTRE DE 2010

Após um 1º trimestre do ano de 2010 com intensa actividade considerámos importante prestar contas daquilo que o proTEJO já realizou para alcançar os objectivos que se propôs durante este ano.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

COMISSÃO EUROPEIA NOTIFICA ESPANHA COM PROCEDIMENTO DE INFRAÇÃO POR INCUMPRIMENTO DA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA

O proTEJO felicita a World WildLife Fund (WWF) pelo excelente trabalho na defesa da sustentabilidade ambiental, com especial relevo para o domínio da água.
A Comissão Europeia acolheu a fundamentação da queixa apresentada pela WWF contra o Governo espanhol que foi notificado de procedimento de infracção por incumprimento da Directiva Quadro da Água, tendo-lhe sido concedido um prazo de dois meses para promover a sua regularização.
A WWF tinha apresentado esta queixa à Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia no final de 2007, por não ter sido feita uma correcta transposição da Directiva Quadro da Água no que respeita aos objectivos ambientais da DQA, pondo em perigo a melhoria da qualidade dos rios, aquíferos e das zonas húmidas, bem como a aplicação da legislação comunitária em matéria de ambiente (Directiva Habitats, Nitratos, Qualidade da água potável, etc.)
Da nossa parte, continuaremos a apontar, a importância da intervenção da Comissão Europeia no sentido de avaliar o impacto da política de transvases de Espanha sobre o bom estado das águas da bacia hidrográfica do Tejo e, consequentemente, sobre a capacidade de Espanha e Portugal cumprirem a Directiva Quadro da Água em 2015, à semelhança da avaliação que já efectuou sobre o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico.
COMUNICADO DE IMPRENSA DA WWF
A União Europeia notifica o Governo por não corrigir a sua política da água
Madrid, 14 de Abril de 2010 - Em resposta a uma queixa apresentada pela WWF, a Comissão Europeia enviou um parecer fundamentado contra Espanha por violação da Directiva Quadro da Água. A partir de agora, o Governo tem dois meses para solucionar a defeituosa transposição da legislação da UE para a legislação espanhola. Caso contrário, a Comissão pode decidir abrir um processo junto do Tribunal de Justiça da União Europeia no Luxemburgo.
A Comissão Europeia juntou ao procedimento de infracção contra Espanha a queixa da WWF que denunciava várias deficiências na política de águas espanholas. O resultado foi um parecer fundamentado que concede um prazo de dois meses do governo para cumprir as obrigações definidas na directiva.
A WWF tinha apresentado esta queixa no final de 2007 à Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, por não ter sido feita uma correcta transposição da Directiva Quadro da Água (DQA). Especificamente, no que diz respeito aos objectivos ambientais da DQA, pondo em perigo tanto a melhoria da qualidade dos rios, aquíferos e das zonas húmidas, como a aplicação da legislação comunitária em matéria de ambiente (Directiva Habitats, Nitratos, Qualidade da água potável, etc.)
WWF também destacou na carta de reclamação que Espanha não tinha definido completamente as bacias hidrográficas dentro do território nacional (Júcar e internas da bacia de Valência).
Além disso, o WWF denunciou à União Europeia a falta de meios técnicos adequados para a depuração de água e pede que se adoptem normas de qualidade química que permitam a monitorização do estado ecológico e químico das águas superficiais, bem como a classificação e comunicação estado ecológico dos rios, aquíferos e das zonas húmidas.
Segundo Juan Carlos del Olmo, secretário-geral do WWF Espanha: "A política da água em Espanha é insustentável, porque não há controlo da procura e as extracções ilegais continuam e este recurso essencial continua a ser desperdiçado." Acrescentou: "Precisamos de um planeamento adequado que tenha em conta os caudais ambientais dos rios e que garanta o cumprimento da Directiva - Quadro da Água".

CRÓNICAS POR CAUSA DO TEJO II

O NEGÓCIO DO TEJO - CRÓNICA "CÁ POR CAUSAS” - JORNAL "A BARCA” - 8 DE ABRIL DE 2010

GASTRONOMIA OU ENERGIA, EIS A QUESTÃO! - CRÓNICA "CÁ POR CAUSAS” - JORNAL "A BARCA” - 11 DE MARÇO DE 2010 

O NEGÓCIO DO TEJO - CRÓNICA "CÁ POR CAUSAS” - JORNAL "A BARCA” - 8 DE ABRIL DE 2010

O Tejo é um grande negócio em Espanha pelos transvases para a irrigação de explorações agrícolas e investimentos imobiliários e turísticos do Levante Espanhol, pelo abastecimento para consumo humano e pelas hidroeléctricas para a produção de energia.
O rio e os caudais são elementos secundarizados pelo lucro imediato obtido em Espanha pela venda da água da bacia do Tejo para os vários usos.
As nascentes e os afluentes na zona oriental do Sistema Central (Jarama e Alberche) sofrem uma grande pressão, exercida tanto pelo transvase Tejo - Segura como pelas próprias procuras da bacia, em especial, o abastecimento de água a Madrid, para consumo humano de mais de 6 milhões de pessoas.
Neste tramo do rio os recursos hídricos são limitados com uma perda média das entradas de água na cabeceira do Tejo, de 50% nos últimos 40 anos. Isto faz com que a água seja toda armazenada nas barragens de Entrepeñas e Buendia e apenas seja libertada para os rios quando ocorrem chuvas intensas, o que ainda não tem acontecido na zona oriental da bacia do Tejo espanhol.
Além disso, ainda têm que satisfazer uns "excedentes" artificiais de 600 hm3 destinados a transvases, que não existem e que são “criados”, deixando os rios sem caudal, começando pelo próprio Tejo, cujo caudal real em Aranjuez não ultrapassa os 3 m3/seg. ou limitando-se a 0 m3/seg., como eu próprio testemunhei, em Talavera no verão passado.
A exploração do Tejo na Estremadura é muito diferente, onde, com excepção da cabeceira de Alagón cuja utilização é para a irrigação, e parte da Tiétar, o verdadeiro uso é com fins hidroeléctricos. Com efeito as barragens de Azután, Valdecañas, Torrejon, Alcântara e Cedillo são privadas e geridas pela Iberdrola, operando em conjunto com a central nuclear de Almaraz.
A principal função de Alcântara é hidroeléctrica, embora, teoricamente, lhe seja atribuída a função de laminar as cheias em Portugal, mas como demonstra a evidência, esta é uma função secundária e, de facto, se no final de Março tivesse continuado a chover intensamente durante mais uma semana teríamos tido grandes inundações no Tejo em Portugal, porque todas as barragens de Alcântara, Valdecañas e Gabriel y Galán se encontravam completamente cheias, todas com a capacidade de armazenamento na ordem dos 90%.
De acordo com especialistas, para ter capacidade de laminar as cheias Alcântara deveria manter, durante os meses de inverno, uma capacidade de encaixe de água de 600 hm3, ou seja, não deveria ultrapassar 80% da sua capacidade de armazenamento.
Estas barragens são privadas com uma gestão privada cujo principal objectivo não é evitar as inundações, não é garantir a segurança das populações, não é manter caudais que permitam a preservação do ambiente e a vivência social e cultural do rio, mas sim unicamente a maximização do lucro da forma mais imediata possível.
São interesses privados onde o governo Espanhol não interfere, fazem e desfazem à sua vontade, e toda a água que sai para Portugal sem ser turbinada nestas cinco barragens é considerada um "desperdício" de dinheiro para a entidade gestora das barragens, a Iberdrola.
Esta é a verdadeira origem das maleitas do rio Tejo, retalhado e vendido em negociatas entre empresas e associações de agricultores, de abastecimento de água e hidroeléctricas, como se a água e o rio não fossem entidades naturais que devemos respeitar e preservar.
E não haverá actividades económicas que respeitem um equilíbrio entre a exploração da água e a preservação das condições ambientais dos seus ecossistemas, como sejam, a pesca, a gastronomia, a agricultura biológica, o turismo cultural e de natureza?
Não serão precisamente estas actividades que são exploradas no curso do rio Tejo em Portugal e que a sobre exploração do rio em Espanha ignora e vem prejudicar ao retirar-lhes a água de que necessitam para subsistir?
Onde está a indignação e as vozes dos arautos que tantas vezes ouvimos defenderem a economia e os postos de trabalho, quantas delas em prejuízo da natureza? Alguns pedem centrais nucleares e a exploração do urânio de Nisa em zonas sobranceiras ao rio Tejo.
Servem outros interesses e, portanto, temos que ser nós, os cidadãos, a defender a subsistência económica, ambiental e cultural do rio Tejo pela gestão sustentável de toda a sua bacia!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

VILA NOVA DA BARQUINHA - APOIA 2º VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA - PELOS NOSSOS RIOS, PELO NOSSO FUTURO

A Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha disponibilizou um autocarro para a deslocação de municipes para estarem presentes no "Vogar Contra a Indiferença - Pelos Nossos Rios, Pelo Nosso Futuro - 2ª Mobilização Ibérica de Cidadãos em Defesa do Tejo - 9 de Maio de 2010.
As pessoas interessadas em participar na actividade podem reservar um lugar no autocarro que a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha vai disponibilizar, contactando para o correio electrónico protejo.descida@gmail.com ou através do telefone +351919061330.

O embarque será pelas 7 horas da manhã do dia 9 de Maio de 2010, junto ao Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha.

Para terminar peço-vos que divulguem este conteúdo pelos vossos contactos de correio electrónico e pelas redes sociais em que participem (Hi5, Facebook, etc).

A iniciativa consiste numa descida em canoa que terá o seu início na Barragem de Cedillo, com paragem na margem do Tejo junto da Aldeia de Salavessa, no Concelho de Nisa, e cuja expedição tem como destino as Portas de Ródão, realçando a beleza deste património natural e cultural associado ao rio no domínio da geologia e da biodiversidade, onde culminará num almoço convívio.
Neste momento de convívio irá proceder-se à leitura da Carta Contra a Indiferença onde se evidencia a necessidade de defender o rio Tejo da sobre exploração da água devido aos transvases da água do Tejo para o sul de Espanha, da agressão da poluição agrícola, industrial e nuclear, como sejam, os riscos de contaminação e poluição do rio Tejo face à eventual extracção de urânio em Nisa, à localização de cemitérios nucleares e à produção de energia nuclear na central nuclear de Almaraz.
Esta actividade é organizada pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo, Associação Salavessa Viva (ASA), Ambiente nas Zonas Uraníferas (AZU), ADENEX - Asociación para la Defensa de la Naturaleza y los Recursos de Extremadura, CerciZimbra - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Sesimbra, Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN) e QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza.
Contamos ainda com o apoio institucional da Associação de Estudos do Alto Tejo, da Naturtejo Geopark, da Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo, da United Photo Press/ 2010 – Ano Internacional da Biodiversidade e dos Municípios de Nisa e de Vila Velha de Ródão e de Nisa.
Está prevista uma mobilização significativa de grupos de cidadãos de ambos os lados da fronteira, provando-se que a defesa dos rios ibéricos ultrapassa as fronteiras administrativas e une os cidadãos com os mesmos problemas, independentemente da sua nacionalidade.