terça-feira, 7 de julho de 2009

O Tejo como o conhecemos: de Albarracín até ao Atlântico

As seguintes linhas do manifesto da "Rede Cidadã por uma Nova Cultura da Água na Tajo / Tejo e seus rios." mais do que ilustram tudo o que possamos dizer sobre o Tejo. Se não puderem estar presentes dia 18 de Julho, subscrevam o manifesto e registem-se como membros da Rede Cidadã, o Tejo por certo agradecerá.
Excertos
"Os cidadãos que vivem perto ou não do Tejo e seus rios, mas que o amamos e sabemos o que significam, reclamamo-los como património natural, histórico, cultural, recreativo, espiritual e social.
Mas não porque sejam nossos, mas para os cuidarmos e respeitarmos, olhando para além do valor económico e produtivo das suas águas.
Começa-se por dizer que um rio se perde no mar, para em seguida pensar que se perde no país vizinho e, em seguida, na comunidade ou na aldeia que se segue ao mesmo.
Rejeitamos esta abordagem, e nós, como cidadãos unimo-nos para defender o rio Tejo e seus afluentes, na íntegra, a partir do nascimento em Albarracín, até que desemboca em Portugal.
Conhecemos o Tejo já maduro, que ignorando fronteiras, se faz português, recebendo entre as montanhas o Zêzere, para de seguida, sob o olhar do Almourol, se abrir e alargar, a caminho do Mar da Palha, onde o Tejo sábio já ancião e venerável junta as suas águas com as do Atlântico em Lisboa, sabendo que assim cumpre o seu destino.
Por esta razão, as diversas associações e grupos locais de trabalho para a defesa do rio e da natureza, em Espanha e em Portugal, unimo-nos na "Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água na Tajo / Tejo e seus rios.".

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