domingo, 24 de janeiro de 2010

A EUTROFIZAÇÃO É UM PROBLEMA?

Esta é a pergunta que deveria ser respondida pela ARH Tejo de modo a transmitir às populações as ameaças que a eutrofização representa e aquilo que pode e deve ser feito para a contenção ou eliminação dos seus efeitos nocivos.
Encontrei um documento sobre
Lagos eutróficos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade que pode perfeitamente cumprir esta função:
Ameaças
- Invasão de flora alóctone (espécie exótica e infestantes que não tem suas origens no lugar onde existe).
- Alterações do uso do solo com repercussões na qualidade da água.
- Eutrofização dos meios aquáticos devido à actividade antrópica.
A eutrofização é um fenómeno que afecta inúmeros lagos, albufeiras, rios e mesmo zonas marinhas costeiras de todo o mundo, alterando o equilíbrio do ecossistema e deteriorando a qualidade da água o que limita a sua utilização.
A eutrofização pode ser definida como um aumento da quantidade de nutrientes e/ou matéria orgânica num ecossistema aquático, resultando numa maior produtividade primária e, geralmente, na diminuição do volume total do ecossistema. Devido a um aumento de nutrientes disponíveis, originam-se blooms (aumentos de grande magnitude) de algas verdes e de cianobactérias (algas azuis) que podem ter efeitos nocivos. São estes blooms que acabam por provocar o aumento da produtividade primária.
O excessivo enriquecimento em nutrientes das massas de água e a consequente degradação dos sistemas aquáticos é um fenómeno cada vez mais comum, maioritariamente induzido directa ou indirectamente por actividades humanas.
Orientações de Gestão
- Controlo de espécies exoticas infestantes.
- Controlo do despejo de efluentes não tratados.
- Incrementar a qualidade e extensão do tratamento dos efluentes agrícolas, urbanos e industriais.
- Condicionar alterações ao uso do solo indutoras de alterações na qualidade da água, em zonas limitrofes à área de ocupação do habitat.
Plantas infestantes invadem Tejo no Fratel
23.01.2010

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1476792
Plantas infestantes Azolla e Lemna estão a aparecer nas águas do rio Tejo, na zona da albufeira de Fratel, desde quinta- -feira, mas "não representam qualquer tipo de perigo para a saúde", soube o DN junto da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo, entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território.
Segundo a mesma fonte, "a situação já está a ser acompanhada" por esta entidade, que mobilizou técnicos para recolherem amostras de água no local. Adiantou que essas amostras foram ontem "entregues para análise no laboratório da ARH do Tejo e no Instituto Superior Técnico, no sentido de identificar as causas do seu aparecimento".
Salienta que "estas plantas existem naturalmente na Península Ibérica, sendo utilizadas como fertilizante azotado, nomeadamente na cultura do arroz e ainda para tratamento de efluentes.
Não representam perigo para a saúde, quer por ingestão ou por contacto directo". A mesma fonte refere que a Administração da Região Hidrográfica do Tejo "vai manter-se em contacto com a Confederación Hidrográfica del Tajo, dado que a ocorrência foi detectada inicialmente na albufeira espanhola de Cedillo".

Sem comentários:

Enviar um comentário