O ProTEJO - Movimento pelo Tejo já conta com a adesão de 20 Organizações e dezenas de cidadãos e está a mobilizar as comunidades da bacia do Tejo na defesa do rio e seus ecossistemas, tendo em vista alertar os portugueses e a comunidade internacional para os problemas e respectivas soluções.
No sábado, 5 de Setembro, em Vila Nova da Barquinha, decorreu a primeira Assembleia deste movimento de cidadania que congrega já 7 autarquias, entre as quais a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, os Municípios de Vila Nova da Barquinha, Chamusca e Golegã, e as Freguesias de Praia do Ribatejo, Tancos e Vila Nova da Barquinha, sendo que o Município de Abrantes comunicou que em breve formalizaria a adesão.
No sábado, 5 de Setembro, em Vila Nova da Barquinha, decorreu a primeira Assembleia deste movimento de cidadania que congrega já 7 autarquias, entre as quais a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, os Municípios de Vila Nova da Barquinha, Chamusca e Golegã, e as Freguesias de Praia do Ribatejo, Tancos e Vila Nova da Barquinha, sendo que o Município de Abrantes comunicou que em breve formalizaria a adesão.
Também aderiram a este movimento cívico o Instituto para a Democracia Portuguesa (IDP), quatro associações ambientalistas nacionais - QUERCUS, GEOTA, Liga para a Protecção da Natureza (LPN), COAGRET – Portugal e uma regional como a EcoCartaxo, a associação para o desenvolvimento AIDIA - Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça, quatro associações de desportos náuticos - Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, Clube do Mar Costa do Sol, Clube Náutico Barquinhense, Clube Náutico de Vila Velha de Rodão - e associações de cariz social - Associação dos Amigos das Caneiras e Associação Voluntariado e Acção Social do Entroncamento.
A Assembleia votou a constituição do movimento proTEJO com a aprovação da Carta do Movimento e respectivo Regulamento Interno, eleição das unidades organizacionais, aprovação das actividades a desenvolver até final do ano de 2009 e das propostas de actividades para 2010.
Paulo Constantino e Paulo Andrade são Porta-vozes deste movimento, sendo responsáveis pela sua coordenação, administração e gestão. Miguel Pombeiro é o Presidente do Conselho Consultivo, tendo como função zelar pela observância dos objectivos e princípios do Movimento. O Conselho Deliberativo é composto por, Mendo Henriques como Presidente, João Serrano como Vice-Presidente e Pedro Couteiro na função de Secretário. O Conselho Fiscal é constituído por José Louza como Presidente, Francisco Cunha Rêgo como Secretário e Paulo Lopes como Relator.
A eventual formalização em associação ficou de ser analisada em próxima reunião do Conselho Deliberativo, tendo sido criados vários grupos de trabalho que irão dinamizar as várias iniciativas aprovadas, mobilizar os cidadãos e elaborar estudos ligados ao rio Tejo.
Os grupos de trabalho aprovados irão permitir a participação e colaboração dos cidadãos sob coordenação dos Porta-vozes em áreas relacionadas com "Actividades Económicas Fluviais”, “Educação Ambiental”, “Instituto Ibérico do Tejo”, “Desportos fluviais”, “Ambiente, fauna e flora fluvial”, “Suporte Técnico” e “Informação e Comunicação”.Entre as actividades para 2009 encontra-se a iniciativa “Pelos nossos rios, pelo nosso futuro, vogar contra a indiferença” que integra um cruzeiro no Tejo, a partir da Marina do Parque das Nações, em simultâneo com uma descida de canoa, ligando as aldeias avieiras.
Paulo Constantino, porta-voz do movimento, afirmou que esta actividade foi agendada para 17 de Outubro, depois dos dois actos eleitorais que se aproximam, porque o movimento quer ser “aberto a todo o espectro político e social”, não querendo correr o risco de ser envolvido em qualquer tipo de campanha.Por isso, os elementos presentes na reunião constitutiva do movimento decidiram que, até lá, se limitariam a fazer um conjunto de perguntas a todos os candidatos aos actos eleitorais da região abrangida pelo rio Tejo, tendo aprovado o envio de uma Carta Aberta.
A carta pede aos candidatos que se pronunciem sobre as políticas da água estabelecidas na convenção assinada por Portugal e Espanha, sobre a política espanhola de transvases, com implicações no caudal do rio Tejo em Portugal, e sobre os problemas que afectam a bacia hidrológica do Tejo. Além destas iniciativas, o movimento vai promover, ainda este ano, o intercâmbio com movimentos ibéricos em defesa do Tejo e umas jornadas sobre a problemática da sedimentação do rio Tejo.
O movimento aprovou a realização, em Março ou Abril do próximo ano, de uma “Marcha Azul da Água do Tejo - Estafeta da Água”, numa ligação da nascente à foz do rio com percursos a pé, a cavalo, de comboio, de canoa e por outros meios que culminará com a entrega de um “manifesto” aos governos português e espanhol.
Além disso, aprovou a intenção de trazer a Portugal a exposição “Água, Rios e Aldeias” da Fundação Nova Cultura da Água (FNCA), que apresenta, em 200 fotografias, uma visão ampla e concreta das crises, conflitos e catástrofes da água que ocorrem sob o velho paradigma de "dominação da natureza", de realizar a primeira “Festa da Água do Tejo” que integra jornadas técnico-científicas inseridas em evento cultural sobre o rio Tejo, com escultura, poesia, fotografia, teatro, pintura e música, com um eventual concerto ibérico “Rock proTEJO", bem como a elaboração de uma petição e de intervenção junto das instituições europeias.
O movimento conta já com a adesão formal de 20 organizações, dezenas de cidadãos e tem quase 400 inscrições registadas na causa que lançou no Facebook (uma rede social da Internet).
Sem comentários:
Enviar um comentário